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A unidade gestora do Programa Bolsa Família, em Andirá, se reuniu nesta quinta-feira, dia 19, para esclarecer a população a respeito dos norteamentos do programa federal na comunidade e manifestar-se a respeito de recentes publicações em redes sociais que estão tomando proporções de exposição, desrespeito e situação vexatória a cidadãos, podendo até mesmo culminar em crimes virtuais. De acordo com recomendação do Ministério Público, a tabela com os nomes dos que estão inseridos no programa precisam ser divulgados, conforme explicou a gestora do programa, o que já acontece.

Entretanto, as recentes publicidades em redes sociais tomam como fonte relatório não atual, inclusive com ex-beneficiários, cujo beneficio já foi bloqueado. Comentários ofensivos e julgamentos que extrapolem direitos, podem virar alvo de processos, como alerta a gestora do programa, Glaucia da Silva Prezoto: “As pessoas que se sentirem lesadas com isso, podem procurar o Ministério Público e denunciar, para terem direitos garantidos. Esta postagem que fizeram tem a tabela de 2015”. Ela explica que o Cadastro Único é auto declaratório e tem validade de dois anos. Além disso, há especificidades em cada família, com perfil especifico, por isso não se pode generalizar a folha.

Glaucia também enfatiza que há um procedimento que é respeitado pela equipe do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) – órgão técnico auxiliador do programa - . “É feito uma avaliação técnica nos equipamentos públicos relacionados ao Bolsa Família, por uma comissão dentro do Conselho Municipal de Assistência Social, que também é responsável por avaliar denúncias”, destacou a gestora. “Se alguém achar que outra pessoa está recebendo indevidamente, pode fazer a denúncia na unidade do CRAS, para que se possa levantar a análise situacional”, finalizou. Hoje, o Programa Bolsa Família tem 894 cadastros em Andirá.

 

 

Fonte: Tiago Dedoné / Secretaria de Comunicação