Prefeitura de Andirá e comunidade se unem na guerra contra o Aedes Aegypti
“Andirá, unida, contra o Aedes aegypti”. Com este tema, a população andiraense viu o empenho de uma grande Força Tarefa acontecer neste sábado, 13, envolvendo mais de 60 pessoas, entre profissionais das Secretarias Municipal de Saúde, Meio Ambiente, Comunicação, Ação Social – Coordenadoria de juventude -, Viação e Serviços Urbanos; além do apoio do SAMAE, da Defesa Civil e Polícia Militar de Andirá. A Imprensa também deu importante cobertura a ação, que focou, neste primeiro momento, a região da Vila Americana e Conjunto Luiz Meneghel, locais apontados como os de maiores índices de infestação de dengue na cidade, seguido do Centro e da Vila Santa Inês, de acordo com dados estatísticos do Departamento de Vigilância e Endemias.
Os trabalhos iniciaram às 8 horas e teve como base de apoio a unidade do Posto de Saúde da Vila Americana. Na abertura, o Secretário Municipal de Comunicação Social, Tiago Silvio Dedoné, agradeceu o empenho de todos os colaboradores, em nome do prefeito Prefeito José Ronaldo Xavier – que não pode estar presente por estar em viagem - e destacou que esta ação não será isolada. “Fechamos uma agenda de ações como esta, de grande mobilização, para sensibilizar a população a entrar nesta guerra. Cerca de 92% dos focos de dengue estão nas residências. No ano passado, tivemos 886 notificações, com 436 casos confirmados. Este ano, já temos 11 casos confirmados, com 97 notificações. Então, temos que ampliar a luta, conscientizar e unir forças para vencer esta guerra que tem amedrontado a população”, disse.
O Secretário de Saúde, Diego Domingues, também agradeceu o esforço dos profissionais, por terem saído de suas casas em pleno sábado, para travar uma guerra contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor do zika e que também é vetor da dengue, da chikungunya e da febre amarela. Acompanhado dos Agentes de Endemias, que já fazem um amplo trabalho diariamente de diagnóstico e acompanhamento situacional, os profissionais e colaboradores visitaram as residências, detectaram focos de larvas, destruíram recipientes de água parada, distribuíram panfletos informativos, recolheram móveis velhos e lixo eletrônico, alertaram moradores. Os jovens, que integram a Coordenadoria Municipal de Juventude, juntamente com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto, distribuíram “sacos verdes”, para conscientização ambiental. Eles também ensinaram sobre a coleta seletiva.
A Força Tarefa teve o apoio da população, que parabenizou a atitude de integração do governo. Vários caminhões, das várias secretarias municipais, estiveram à disposição da ação. Segundo Carlos Alberto Rabito, Secretário de Viação e Serviços Urbanos, o trabalho foi grande e de extrema importância, já que “a população pode ver que é só se unindo que a luta poderá ser vencida”.
Situação emergêncial
Neste sábado, uma campanha nacional, denominada “Zica Zero”, foi lançada pelo Ministério da Saúde, em todo o território Nacional. No início do mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública em virtude do aumento de casos de microcefalia associados à contaminação pelo vírus zika. A situação é preocupante, segundo a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, por causa de fatores como a ausência de imunidade entre a população, a falta de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápidos além da possibilidade de disseminação global da doença.
Transmitido pelo Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e da chikungunya, a zika provoca dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos.
