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A Secretaria de Saúde de Andirá, por meio do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS-I) e parceria com a Interface de Cornélio Procópio realizam na próxima sexta-feira (28), no Cine Teatro São Carlos, o “1º Fórum de Saúde Mental de Andirá - Construir juntos as perguntas e as soluções”. O credenciamento começa às 7 e termina às 8 da manhã. O encerramento do evento é às 12 horas.

 

O objetivo é difundir “conhecimentos para contribuir na melhoria da qualidade de vida das pessoas e também a importância de reunir vários segmentos para debater um tema que demanda a atenção de toda a sociedade”, argumenta a psicóloga e coordenadora técnica do CAPS-I de Andirá, Mariana Canhoto de Araújo.

 

Ela destaca alguns dados do Ministério da Saúde como relevantes e que, por isso, permearão as discussões dos temas durante os debates e oficinas: 12% da população necessita de algum atendimento em saúde mental; 6 a 8% da população apresenta transtornos psiquiátricos decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas; 3% da população geral sofre de transtornos mentais severos e persistentes.

 

A abertura dos temas será às 8h15 com organização da mesa para debater a “Saúde Mental – Desafios Contemporâneos”; em seguida a psicóloga Mariana Canhoto discorrerá sobre “Saúde Mental em Andirá”; a psicóloga Cecília Machado Loureiro Schmdit e o psiquiatra Fernando Pilotto sobre “Reforma Psiquiátrica – Saúde Mental e Direitos Humanos”; Mariana Canhoto sobre “CAPS-I de Andirá”; a assistente social Eliane Cristina Lopes Brevilheri sobre “Saúde pela perspectiva da intersetorialidade” e a psicóloga Bruna Mendes Sales sobre “Saúde Mental infanto-juvenil”.

 

Sobre o CAPS

 

O CAPS é um serviço de saúde de referência e tratamento para pessoas com grave sofrimento psíquico. A missão do centro é prestar  atendimento diuturno a essas pessoas nas suas localidades oferecendo cuidados clínicos e reabilitação psicossocial com o objetivo de evitar internações psiquiátricas, tornando-as ativas e assim leva-las à integração social e familiar.

 

Para fazer uso desse serviço, “caso seja necessário”, ressalta Mariana Canhoto, o ideal é que o primeiro atendimento seja feito na Unidade Básica de Saúde. “Caso a gravidade dos sintomas justifique a necessidade de um serviço especializado, o médico encaminhará o usuário para o CAPS. Se o usuário estiver em crise, o familiar deverá entrar em contato com os profissionais do CAPS para orientações”, explica.

 

Eis algumas atividades desenvolvidas no CAPS-I: atendimento familiar; orientações; tratamento medicamentoso; visitas domiciliares; alfabetização de usuários do CAPS e familiares; atividade física; oficinas terapêuticas e desintoxicação ambulatorial.

 

Conforme definição do Ministério da Saúde, cidades entre 20 a 70.000 habitantes fica com a designação de CAPS-I (rede básica com ações de saúde mental), que é caso de Andirá com 20.610 habitantes. 

 

 

Fonte: Andirá Comunicação