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A Secretaria de Saúde de Andirá organizou  recentemente em frente à Casa da Amizade, uma concentração envolvendo  prefeitura, voluntariado, Defesa Civil, Rotary Interact e militares para um arrastão de combate à dengue, que se tornou epidemia em Andirá. Já foram confirmados 123 casos de 412 notificações de suspeitas registradas pela secretaria. No bairro Santa Helena foram detectados 13 casos positivos.

 

“A situação é emergencial e contamos com a participação de toda a comunidade. Essa concentração foi ótima, pois com a união das diversas forças da cidade seremos capazes de combater a dengue. Ainda bem que existem pessoas voluntárias que gostam de ajudar”, declara a secretária de saúde, Cleusa Guimarães.

 

Para amenizar a situação, a cidade foi dividida em “quatro setores de combate”: Vila Americana, Vila Santa Inês, Vila São Benedito e região central da cidade, mas com um caso à parte, o distrito de Nossa Senhora Aparecida, a 18 quilômetros do centro de Andirá e onde o surto começou no dia 30 de janeiro de 2013 com sete casos suspeitos. Hoje são 42 casos confirmados. 

 

Para o arrastão, a prefeitura cedeu 04 caminhões. “Precisamos de união para diminuir os criadouros com a retirada de objetos que acumulem água. O momento é propício, pois estamos num período de clima frio, que ameniza a procriação do mosquito transmissor da dengue”, argumenta o agente de endemias da Secretaria de Saúde, Sílvio Aparecido Zanin.

 

Diz Zanin que o maior problema de combate ao Aedes Aegypti (mosquito transmissor da dengue) são as residências, que dificultam o trabalho dos 09 agentes responsáveis por cobrir toda a cidade, com mais de 10 mil casas espalhadas em 456 quarteirões. “Precisamos de pessoal. A tarefa é árdua e urgente”, frisa o agente. Em 2010 teve um concurso para agentes de endemias na cidade, mas nenhum candidato obteve a pontuação mínima de classificação. “Por isso tivemos que contratar agentes terceirizados”, revela Zanin.

 

 

 

 

 

Fonte: Andirá Comunicação