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Rubens Vasconcelos Calixto.

Serventuário da Justiça.

 

Ingá, sua primitiva denominação, designação comum às arvores do gênero. Lá pelos idos de 1943, mais precisamente aos 31 de dezembro daquele ano, é elevada a município, passando a chamar-se Andirá, também designação comum de duas arvores. É de supor-se que seus fundadores, Bráulio Barbosa Ferraz e outros possuíssem os ideais ecológicos, daí a razão dos nomes escolhidos (Ingá e Andirá). Fazendo jus aos nomes o município tornou-se grande produtor de café, citando as fazendas Aurora, Guaxupé, Santa Catarina, ‘Sarmento’, Pimenteira, Bonacin, além de inúmeras propriedades. Com o desaparecimento das lavouras de café, as áreas, passaram a exercer outras atividades agrícolas, de igual importância, produzindo milho, algodão, feijão e outros cereais. Certo de não estar exagerando, afirmo que há no mundo algumas regiões onde as terras são iguais as de Andirá. Melhores, no mundo não há. Por isso costumo repetir: “Terra ferruginosa, dadivosa e boa”. Até parece que Pedro Vaz de Caminha passou por aqui quando escreveu: ‘Em se plantando tudo dá’. O que dizer da “nossa” Andirá? Até onde sei tenho palavras para exaltá-la. Como já afirmei. “SE” aqui não nasci, foi muito próximo daqui e aqui vivi os melhores dias minha infância e juventude; galgando as escadarias do Ginásio Estadual de Andirá, experimentei as primeiras gotas do saber. Minha memória registra e meu cérebro guarnece as gratas e inesquecíveis recordações desta hospitaleira cidade, da generosidade de seus habitantes e da formosura da mulher andiraense. Jamais olvidarei os ilustres nomes das pessoas com as quais convivi, não obstante minha tenra idade, hoje, proclamo, com saudade, os nomes de Virgílio Rosário, Mauro Cardoso, Dr. Martins, Dr. Ângelo Papa, Tufik Kairalla, Michel Kairalla, família Rezende, Said Abib, José Pedro Xavier,José Furlan, Agenor Furlan, Jota Furlan, meus primos José Calixto e Cecílio Calixto, João Galdino, Carlos Ribeiro, Orlando Urizzi, Elias ‘Construtor’, Itagiba, proprietário da melhor padaria da cidade, Pedro Petrelli, Eurides Brandão, Dudu Alfaiate, Hermas Brandão, Aurélio Cambi, Erasmo Canhoto.

A omissão dos nomes das valorosas mulheres desta comunidade não transporta meu lado ‘machista’. Se possível elas estariam em um pedestal, como homenagem a sua extraordinária colaboração em prol do desenvolvimento social, cultural e familiar da comunidade, e mais uma vez, rendo-lhes minhas homenagens na pessoa da Srª Nair Kairalla, e muitos outros cujos nomes não consigo declinar pela ‘ação do tempo’, não podendo deixar de citar o primeiro Juiz de Direito da comarca, Dr. Marino Braga Ramos, do Promotor de Justiça, Dr. Pergentino, dos meus colegas de escola, João Macário, Rdolfo Púrpuro, Acácio Cambi, Gilda Cambi, e dos ínclitos professores, Mário Braga Ramos e Pedro Ribeiro. Conforme se pode deduzir, justa é a minha afinidade com esta comunidade e felizes são os andiraenses que ainda nela vivem. Por derradeiro, congratulo-me com a sociedade andiraense por mais um Aniversário de Emancipação do Município, só lamentando não poder estar ai para participar de tão auspicioso acontecimento.

 

Fonte: O autor.