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O Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, tem preocupado a população em todo país e para combatê-lo são realizados duas vezes ao ano, o arrastão contra a dengue. Em Andirá, o trabalho teve início no dia 02 de março e durante 30 dias os agentes da saúde visitarão casas, terrenos baldios, encostas de estradas, lojas e onde for possível existir a dengue.

Foram selecionados sete agentes de saúde exclusivamente para participar do mutirão, que é realizado em toda a cidade. Esses profissionais coletam todos os objetos que podem servir de abrigo para o mosquito, são garrafas, copos, sacos plásticos, enfim, qualquer coisa onde possa ter água limpa e parada, criando assim os focos do mosquito.

Segundo o coordenador de endemias de Andirá, Sebastião Mata e Silva, diariamente são encontradas larvas do mosquito. “São vários os focos encontrados em casas e terrenos abandonados, mas ainda não achamos o mosquito infectado, isso é positivo para o município”, informou Sebastião. Durante o verão, as larvas levam de 5 a 6 dias para se transformarem em mosquitos.

O combate a dengue, em Andirá, é realizado através da Secretaria Municipal de Saúde, que durante todo o ano realiza fiscalização nas residências e terrenos do município. 

Papel da população

A participação da população ao combate da dengue é fundamental. Não deixar água parada em vasos, pneus, garrafas e não jogar lixo em terrenos vazios, são algumas das ações que podem ser efetuadas. Dar autorização para os agentes vasculharem os quintais das casas também é de grande importância.

Casos

De acordo com a responsável pela epidemiologia de Andirá, nos últimos dez anos foram registrados apenas quatro casos de pessoas infectadas no município, porém, todas foram contaminadas em outras localidades. “Essas pessoas viajam para cidades onde tem o mosquito infectado e quando voltam para Andirá já estão contaminados pela dengue, todos os casos tiveram curas, sem maiores complicações”.

Fonte: Jornal Folha de Andirá – Janaina Polizel