CREAS de Andirá irá trabalhar Educomunicação com crianças e adolescentes em situação de medida socioeducativa
O Centro de Referencia Especializado em Assistência Social (CREAS) – órgão atrelado à Secretaria Municipal de Ação Social de Andirá - promoveu nesta quinta-feira, dia 19, uma reunião de planejamento do Projeto Educom, que será inserido nas ações de atendimentos ao público alvo. Os norteamentos dos debates focaram as crianças e adolescentes que estão em medidas sócio-educativa. Participaram do encontro as gestoras Amanda Panier de Godoy, Valéria Aranha Meneghel, Juliana Morais da Silva Varella e Mariana Martines Rodrigues Abib, Vanessa Arakaki Miyato. Todas, integrantes do curso de capacitação continuada em Educomunicação, desenvolvido pela Prefeitura por meio da Secretaria de Comunicação Social, desde o ano passado.
Hoje cerca de 20 crianças e adolescentes integram o grupo de atendimento do CREAS, nas ações sócio-educativa, segundo informou a Coordenadora, Valéria Aranha Meneghel. Eles têm acompanhamento psicossocial e atividades diversas de socialização e integração. Neste projeto prospectado nesta quarta-feira, os gestores debateram propostas de inserção de trabalhos de Educomunicação, onde jovens possam produzir mídias como: fotografia, audiovisual, jornal – fanzine e, com isso, desenvolver habilidades e ampliar ecossistemas expressivos. “O trabalho com o CREAS deve acontecer de forma simultânea, com um projeto que versa por vários tipos de produção de comunicação, dinamizando as atividades de atendimentos e proporcionando um espaço criativo onde eles possam manifestar protagonismo social, indagações, desenvolver consciência de cidadania e reconhecer-se como atores sociais importantes dentro dos cenários onde estão inseridos. O objetivo principal é entender a importância que a mídia e as tecnologias de comunicação e informação assumem hoje na socialização e na educação das crianças e adolescentes”, destacou o Secretário.
Para a psicóloga do Centro de Referência, Amanda Painer, estas produções serão mecanismos para ampliação da compreensão de superação. “Acreditamos que os Projetos são para melhor envolver os adolescentes com a Medida sócio - educativas, não transformando ela como sendo só uma forma punitiva, mas sim uma forma de socialização e que eles saiam com algo a mais para a vida, para mostrar que o ato infracional que eles cometeram um dia foi um episódio do passado, que eles podem se transformar em jovens prontos para encarar um futuro brilhante”, declarou.
Na próxima segunda-feira, o grupo promove mais um encontro de planejamentos, onde irão apresentar o projeto elaborado, com norteamentos de justificativas, objetivos, metodologias, estrutura operacional e os tipos de ferramentas de comunicação que os jovens irão produzir neste início do programa.