Perigo na pista - Pedestres se arriscam e não utilizam passarela
A principal ligação entre o centro da cidade de Andirá, com os bairros Santa Inês, Timburi I e II , Canoas e Pantanal é a travessia pela Av. Brasil BR-369. Considerado um local perigoso pelo grande movimento de veículos, a empresa Econorte, concessionária que administra o trecho, construiu a passarela que une os dois lados da cidade.
A segurança na travessia aumentou e a população elogiou a iniciativa, porém, depois de vários anos convivendo com a passarela a maioria das pessoas não a utilizam mais. Recentemente, a reportagem do Jornal Folha de Andirá esteve no local em horário de pico e acompanhou a movimentação por mais de meia hora, cerca de 100 pessoas atravessaram a rodovia e nenhuma fez o trajeto pela passarela. O perigo é visível, são carros e caminhões que passam em alta velocidade.
Para justificar a atitude arriscada, os pedestres dizem que a pressa é o principal motivo que os leva a atravessar a rodovia em meio ao intenso trânsito. “A correria do dia-a-dia e o descuido são os principais fatores pelo qual agimos assim”, conta a pedestre Angélica Bertola. Várias pessoas entrevistadas pela Folha de Andirá, dizem estarem conscientes do perigo.
O problema mais grave são as crianças que ao voltarem ou irem para escola também cruzam o trecho pela pista. Sem segurança nenhuma, elas olham de um lado e do outro e deduzem que a distância entre eles e os veículos é suficiente e passam, às vezes tendo que correr para dar tempo.
Mesmo com o local próprio para a travessia, a falta de responsabilidade dos pedrestes tem resultado em vários atropelamentos.