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O curso de fabricação e conservação de alimentos “Compotas, Frutos cristalizados, Geléias e Doce em Pasta” realizado pela Prefeitura de Andirá, numa parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Sindicato Rural, aconteceu nos dias 8 a 9 de março (quinta e sexta-feira), reuniu moradoras da comunidade, em busca de aprendizado e reciclagem. A coordenação das atividades ficou a cargo da instrutora, Maria Luzinete Pina Zanin, uma das mais importantes profissionais do setor de produção culinária da região, com longa experiência em formação profissional na área.

Segundo ela, a proposta da capacitação é promover a produção de compotas e doces de frutas cristalizados, oportunizando condições para que as alunas possam trabalhar com os frutos de seus pomares, preservando o alimento processado por mais tempo e trazendo alternativas para o cardápio da família, além da possível comercialização.

A moradora Fátima de Oliveira Prado destacou que buscou em novo treinamento a ampliação de conhecimentos e técnicas. “Gostamos muito. A professora é muito boa, atenciosa, explica com muito carinho. A gente quer mais cursos como este. O que aprendi já vou começar a fazer em casa para vender, pois estou desempregada”, disse.

O doce e a produção das geléias foram destaque também para Fernanda de Oliveira Prado, que participou do curso pela primeira vez. Sua meta, em um primeiro momento, é produzir para a família, mas disse que existe a possibilidade de comercializar a sua produção para melhorar a renda de sua família. Ela é casada, mãe de um filho e está desempregada. “Vai me ajudar muito”. As aulas aconteceram nas instalações da Central do Trabalhador, espaço da Secretaria Municipal de Assistência Social e Ensino Profissionalizante, que conta com uma cozinha industrial adequada para a realização das aulas e produção dos produtos.

A professora e instrutora do curso também enalteceu a importância da capacitação. Segundo ela, é importante para as alunas pois proporciona autonomia em vários aspectos. “Elas estiveram bem interessadas, pegaram bem as técnicas. Não tinham noção de doces, não conheciam o processo e isso facilitou muito pois aprendem juntas”, destacou.

Fonte: Tiago Dedoné / Da Seccom