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Professores da Rede Municipal de Andirá participaram nesta quinta-feira, dia 10, de mais um encontro para debater uma carta de propostas sobre as novas perspectivas curriculares para a educação municipal. Este já foi o segundo encontro este ano para organização de emendas quem subsidiarão um documento municipal, que seguirá para uma análise e aprovação em encontro regional, estadual e depois, nacional. O debate faz parte de um questionamento do Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, que está articulando a construção de metas educacionais, por meio da Base Nacional Curricular Comum (BNCC). O encontro, que aconteceu nas instalações da Escola Municipal Pingo de Gente, contou com a presença da Secretária Municipal de Educação e Cultura, Profª Sirlei Maria de Freitas Aguiar; representantes de todas as escolas e Centros de Educação Infantil, pais e representantes de comunidade escolar.

Segundo a Secretária, Colégios Estaduais e escolas particulares também integram o debate e já promoveram encontros para análise e debates sobre o documento base, encaminhado pelo Ministério. Nesta quinta aconteceu a plenária final de análise municipal e votação das emendas. Cada instituição de ensino encaminhou quatro representantes. “Esta é uma construção de uma base de conteúdos para os próximos anos. O que é necessário ter de base. Por exemplo: a escola organiza sua proposta pedagógica e dentro tem o conteúdo programático e é isso que está sendo colocado. Esta discussão é do ensino infantil ao médio.

O que é o programa?

A Base Nacional Comum está prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), que entrou em vigor em 2014. É ela quem vai definir, a partir do ano que vem, quais são os "objetivos de aprendizagem" a serem considerados pelos professores e coordenadores na hora de elaborar o projeto pedagógico da escola e o currículo das aulas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

A Base Comum vai ser igual para todo o Brasil. Mas ela prevê espaços para a "base diferenciada", que são os conteúdos definidos pelas escolas e redes, de acordo com as particularidades de suas regiões. Essa parte diferenciada da base não diz respeito apenas a conteúdos da geografia e da cultura locais, por exemplo, mas também do perfil dos estudantes, principalmente os adolescentes e jovens.

 

 

Fonte: Tiago Dedoné / Secretaria de Comunicação