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( Alunos da Escola Municipal Ana Nery: Imagem meramente ilustrativa )

Andirá conquistou 13 medalhas de ouro na edição desse ano da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Os estudantes alcançaram 81 medalhas, somando ouro, prata e bronze.

 A OBA vem instigando, há 17 anos, o interesse dos jovens pela astronomia e ciências afins. Em 2014, foram distribuídas quase 43 mil medalhas, um aumento de 26% em relação à edição anterior. Ao todo, participaram 772.257 estudantes dos ensinos fundamental e médio de quase 9 mil escolas públicas e particulares de todos os estados do país. A OBA contou com o auxílio de mais de 62 mil professores.

 Em paralelo à OBA, foi realizada a 8ª edição da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), que recebeu projetos de aproximadamente 62 mil alunos de escolas públicas e particulares, quase 10 mil a mais do que em 2013. Foram entregues cerca de 5 mil medalhas e os 500 estudantes do ensino médio que lançaram o mais longe possível os seus foguetes terão a oportunidade de participar da Jornada de Foguetes no final de outubro. O evento oferecerá palestras com astrônomos, além de troféus e bolsas de iniciação científica Júnior, distribuídas pelo CNPq.

 Outros estudantes também poderão mostrar os seus trabalhos nas Jornadas Espaciais, eventos organizados pela Agência Espacial Brasileira.  As programações contam com oficinas sobre ciências espaciais e visitação a instituições de grande relevância nas ciências aeroespaciais.

 Para João Batista Garcia Canalle, astrônomo e coordenador da OBA, o sucesso da olimpíada se deve à continuidade das ações promovidas, como a doação anual de livros, galileoscópios, revistas “Ciência Hoje” e planisférios, e a aquisição de novas ferramentas de ensino. “Para ajudar na ampliação do conhecimento científico dos jovens, especialmente no que tange à astronomia, adquirimos um planetário digital para ser utilizado em todos os nossos eventos”, revela.

 Canalle ainda ressaltou a importância dos Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs). “Eles vêm sendo utilizados para compartilhar práticas pedagógicas voltadas ao ensino da disciplina, além de divulgar a relevância dessa ciência em âmbito regional”.

 Todas as escolas participantes têm à disposição sugestões de atividades práticas para serem desenvolvidas em sala de aula. No site da olimpíada, é possível ler observações astronômicas e instruções simples de como construir os relógios de Sol e Estelar, o planisfério celeste rotativo, montagem e lançamento de foguetes feitos de garrafas pet.

A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). Para quem deseja participar de eventos ligados às ciências astronômicas e espaciais, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA 2015) abrirá suas inscrições para o próximo ano a partir de janeiro.

 Os mais bem classificados poderão representar o país nas olimpíadas internacional e latino-americana de 2016, além de participarem do Space Camp e das Jornadas Espacial e de Foguetes.

 Fonte: www.oba.org.br